Consulte a brochura sobre o projeto IRRESISTIBLE em Portugal: brochura (.pdf, 7Mb)
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Quem Somos
Pedro Reis (coordenador) |
Works as associate professor, researcher and sub-director at the IE-UL, where he coordinates the PhD Programme on Science Education. He is specifically interested in activist science and technology education;the discussion of socio-scientific and socio-environmental issues in science and environmental education; science education in different contexts – formal and informal; teachers’ professional development; and ICT integration in education. | |
Luís Tinoca |
Graduated in physics and chemistry education and worked as a basic and secondary school teacher in Portugal before moving to the University of Texas at Austin where he earned his Ph.D (2004). Since December 2010 he is assistant professor at the IE-UL and coordinator of the teacher education master and doctoral program and of the physics and chemistry teaching master program. He is an active researcher in the areas of teacher education, professional development, competence-based learning assessment and group work collaboration in online environments. | |
Mónica Bapstista |
Works as professor and researcher at the IE-UL. She has been involved in research projects related with science education and teachers’ professional development. She has published and been involved in research related with inquiry activities and its association to competences development, ICT in science teaching and teachers’ professional development. | |
Rita Marques arlm [at] campus.ul.pt |
É bióloga e professora de Biologia e Geologia. Bolseira de Investigação no IE-UL, colabora no projeto IRRESISTIBLE, no âmbito do qual se encontra a desenvolver o Doutoramento em Didática das Ciências. Interessa-se pela discussão de temas sócio-científicos e sócio-ambientais controversos e pela capacitação dos alunos para a ação coletiva, fundamentada em pesquisa e investigação. | |
Patrícia Azinhaga pat.azinhaga [at] gmail.com |
Geóloga e professora de Biologia/Geologia. Bolseira de Investigação do IE-UL, colabora no projecto IRRESISTIBLE e tem vindo a desenvolver um percurso na Educação e Divulgação científica, em particular no âmbito da ciência polar, integrando projectos nacionais e internacionais. Interessa-se pela promoção de uma relação estreita entre a investigação científica e a educação em ciências, pela educação em ciências em diferentes contextos - formal e informal, pela discussão de temas socio-científicos e socio-ambientais controversos e pela capacitação dos jovens para a ação sociopolítica fundamentada. | |
Vanessa de Andrade vfandrade [at] ie.ulisboa.pt |
É professora de Física e Química. Bolseira de Investigação no IE-UL,tem vindo a desenvolver um percurso na investigação em educação, nomeadamente na didática das ciências, participando em projetos de investigação nacionais e europeus.Interessa-se particularmente pelas atividades investigativas segundo o IBSE; nas questões sócio-cientificas e sócio-ambientais; nas visualizações, nas TIC; no desenvolvimento de competências de conhecimento conceptual e de argumentação dos alunos; no desenvolvimento profissional do professor; e nas comunidades de prática de professores. É doutoranda em educação, na área de especialidade da didática das ciências no IE-UL. |
Página do Projeto no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa
A equipa portuguesa assinalou o início do projeto com uma ação de formação levada a cabo no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa: "A Educação em Ciências através de atividades de Inquiry sobre Investigação e Inovação Responsáveis em Áreas de Ponta".
Esta ação pós-laboral, decorreu entre março e julho de 2014 e teve a duração de 50 horas. Contou com a participação de 30 professores de ciências de todos os níveis de ensino, do 1.º ciclo do ensino básico ao ensino secundário; 5 educadores em ciência e 4 cientistas, especialistas em temas científicos de ponta.
Através desta comunidade de aprendizagem, os professores envolvidos:
(a) Construiram conhecimentos sobre as áreas científicas de ponta, numa perspetiva de Investigação e Inovação Responsáveis;
(b) Desenvolveram o conhecimento didático inerente à utilização do método IBSE dos 7E ("Engage", "Explore", "Explain", "Elaborate", "Evaluate", "Exchange" e "Empowerment") em contexto de sala de aula e à integração de aplicações da Web2.0 no apoio à implementação desse modelo;
(c) Conceberam módulos de tarefas segundo o método IBSE dos 7E, com recurso a aplicações da Web 2.0, sobre as áreas científicas de ponta, e numa perspetiva de Investigação e Inovação Responsáveis.
A presença de cientistas convidados possibilitou uma abordagem mais real aos temas científicos trabalhados, ajudando igualmente os professores a esclarecer dúvidas e a partilhar as suas dificuldades aquando da abordagem de alguns tópicos junto dos seus alunos. Foram quatro os temas trabalhados:
(a) A Investigação e Inovação Responsáveis no âmbito da Extensão da Plataforma Continental Portuguesa: Raquel Costa.
(b) A Investigação e a Inovação Responsáveis no âmbito da Investigação Polar: Patrícia Azinhaga.
(c) A Investigação e a Inovação Responsáveis no âmbito da Biotecnologia - Biotecnologia(s) e Bioética: Pedro Fevereiro.
(d) A Investigação e a Inovação Responsáveis no âmbito da Energia e Radiação: Luís Peralta.
No ano letivo 2014/2015 os professores da Comunidade de Aprendizagem implementarão os módulos em sala de aula. Em função dos resultados obtidos e das fragilidades detetadas, os módulos serão aperfeiçoados de modo a que, no ano letivo seguinte, 2015/2016, outros professores possam implementar as versões melhoradas dos mesmos.
Os módulos contemplam o planeamento e a construção, pelos alunos, de exposições interativas abordando o tópico científico trabalhado, segundo uma perspetiva IIR. Numa primeira fase, as exposições serão instaladas nas escolas, permitindo à comunidade escolar o contacto com os temas científicos e com o resultado do processo investigativo levado a cabo pelos alunos. Numa fase seguinte, após uma etapa de seleção, as melhores exposições serão exibidas no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
O modelo dos 7E
O MODELO DOS 7E |
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engage |
Esta fase tem como objetivo despertar o interesse dos alunos - motivando-os para as tarefas subsequentes - e identificar os seus conhecimentos prévios sobre o(s) tópico(s) em estudo. |
explore |
Esta fase tem como objetivo permitir que os alunos se envolvam no(s) tópico(s) e construam conhecimento acerca dos mesmos - realizando atividades de pesquisa, atividades experimentais, ou outras, em que formulam hipóteses, planeiam e executam investigações preliminares. |
explain |
Esta fase tem como objetivo criar a oportunidade para os alunos partilharem com os pares e/ou com o professor o que aprenderam até então - fazendo uso de uma linguagem científica adequada. Pretende-se que durante este processo os alunos reflitam sobre as suas conceções cientificamente incorretas e sejam capazes de construir novas conceções, cientificamente corretas. |
extend |
Esta fase tem como objetivo permitir que os alunos mobilizem o novo conhecimento (adquirido nas fases anteriores), aplicando-o a novas situações problema - as quais incluem os aspetos da Investigação e Inovação Responsáveis. |
exchange |
Esta fase pressupõe o planeamento e a conceção de uma exposição interativa dos produtos da investigação desenvolvida. Pretende-se que os alunos partilhem com a comunidade os resultados das suas investigações - os produtos podem assumir diferentes formatos (poster, jogo, vídeo, entre outros).Trata-se de uma oportunidade para os alunos comunicarem, para um público mais alargado, o novo conhecimento construído. |
empowerment |
Esta fase desenvolve-se em simultâneo com as restantes; pretende-se envolver os alunos numa ação coletiva, fundamentada em pesquisa e investigação, tendo em vista a resolução de problemas sociocientíficos relacionados com temas científicos atuais. Desde cedo devem ser criadas oportunidades para que os alunos sintam valorizada a sua participação em todas as fases do processo. |
evaluate |
Nesta fase os alunos têm a oportunidade de avaliar os seus conhecimentos e capacidades; o professor tem a possibilidade de avaliar o progresso dos seus alunos relativamente aos objetivos de aprendizagem estabelecidos. O processo avaliativo foca-se, sobretudo, nos alunos e na criação de oportunidades para que estes reflitam sobre o seu desempenho - fazendo uso da autoavaliação – mas também sobre as próprias tarefas realizadas. |